O aguardado recurso de interatividade que a transmissão da TV digital em canal aberto vai trazer ainda não estará disponível assim que o novo padrão entrar no ar, no próximo domingo, na Região Metropolitana de São Paulo. Para explicar a entrada da novidade em etapas, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, lembrou ontem que em outros países a adoção da interatividade também não foi imediata:
— Na Europa, não existe plena interatividade, nos Estados Unidos não há nada, e são países em estágio mais avançado. Ela (a interatividade) é um passo e não pode ser cobrada agora.
Costa explicou que as fases da interatividade partiriam da necessidade de uma linha telefônica disponível na casa do telespectador, para poder fazer o contato com os programas da TV. O ministro comparou o processo à implantação da TV em cores no Brasil, no início da década de 1970, que também se deu por etapas.
— Estamos dando um passo importantíssimo, nos aparelhando para disputarmos uma posição de liderança na América do Sul, igualando-nos à Europa e próximos aos Estados Unidos — ressaltou Costa.
Para a interatividade funcionar, os conversores (e televisores prontos para a TV digital) precisam vir equipados com o softwares Ginga. O sistema está em desenvolvimento por universidades brasileiras. Os aparelhos à venda ainda não dispõem desse programa que faz a ligação entre o telespectador e a emissora.
Vantagens do sinal digitalizado em canal aberto
Permite a transmissão no formato de alta definição (HDTV). A imagem é mais nítida, e chega sem fantasmas ou chuviscos na recepção. O som é em estéreo. A tela mais horizontalizada garante um campo de visão maior de uma cena.
Proporciona interatividade. O telespectador poderá interagir com programas que oferecem espaço para a participação da audiência. Pelo mesmo sistema, também será possível fazer compras online. Mas isso ocorrerá em etapas.
Outra novidade da TV digital é a mobilidade do sinal. Os programas poderão ser captados em televisores em movimento, como no carro, por exemplo. E no celular também será possível assistir à TV.
Cronograma de implantação
A TV digital começa neste domingo, na Região Metropolitana de São Paulo. Até junho de 2016, todo o país será coberto pelo sinal digitalizado. A RBS TV começa a transmissão digitalizada em Porto Alegre e Florianópolis no próximo ano.
Para usufruir da TV digital é necessário ter uma das seguintes condições
Conversor para que televisores de tubo ou tela plana (plasma/LCD) interpretem o sinal digital. Custam entre R$ 499 e R$ 1.199. Sem o conversor pode-se assistir à programação normalmente, mas sem os benefícios de melhor imagem e som
Qualquer modelo de televisão em uso ou à venda no Brasil necessita de um conversor para receber o sinal da TV digital. O televisor, contudo, precisa ter plugues na parte traseira. Se houver apenas a entrada de antena, o conversor não pode ser conectado
Também pode ser usado um televisor com o conversor embutido. Três fabricantes já lançaram modelos no país com preços entre R$ 8 mil e R$ 19 mil
De qualquer forma, é preciso uma antena (interna ou externa) que capte sinais UHF (do canal 14 em diante)
Redação
Zero Hora
Como ficam as TVs por assinatura
A Net já tem um decodificador para alta definição (HD) e pretende oferecer até o fim do ano nas cidades onde houver transmissão no novo formato. Os aparelhos Net Digital atualmente em uso não captam a alta definição
A Sky também terá um codificador para captar HD, mas ainda não conta com previsão de lançamento. Deve estar disponível ao longo de 2008
Enquanto não tiver os novos seletores, o assinante que pretende ver imagens em alta definição precisa dispor do conversor (ou um televisor com o conversor embutido) e a antena UHF. No controle remoto da TV deve fazer a troca de entrada do sinal, deixando de ver pelo sistema de assinatura para assistir ao canal aberto
Na antena parabólica
Não haverá alteração para quem assiste TVs abertas com o sinal vindo diretamente do satélite
Este blog é documental. Trata-se de um espaço para divulgar informações e notícias sobre a implantação da TV Digital no Brasil. O marco inicial é o nosso artigo feito no ano de 2006, quando da finalização da pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior. Abs, Marcos +
11/29/2007
Tv digital: interatividade virá aos poucos
O aguardado recurso de interatividade que a transmissão da TV digital em canal aberto vai trazer ainda não estará disponível assim que o novo padrão entrar no ar, no próximo domingo, na Região Metropolitana de São Paulo. Para explicar a entrada da novidade em etapas, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, lembrou ontem que em outros países a adoção da interatividade também não foi imediata:
— Na Europa, não existe plena interatividade, nos Estados Unidos não há nada, e são países em estágio mais avançado. Ela (a interatividade) é um passo e não pode ser cobrada agora.
Costa explicou que as fases da interatividade partiriam da necessidade de uma linha telefônica disponível na casa do telespectador, para poder fazer o contato com os programas da TV. O ministro comparou o processo à implantação da TV em cores no Brasil, no início da década de 1970, que também se deu por etapas.
— Estamos dando um passo importantíssimo, nos aparelhando para disputarmos uma posição de liderança na América do Sul, igualando-nos à Europa e próximos aos Estados Unidos — ressaltou Costa.
Para a interatividade funcionar, os conversores (e televisores prontos para a TV digital) precisam vir equipados com o softwares Ginga. O sistema está em desenvolvimento por universidades brasileiras. Os aparelhos à venda ainda não dispõem desse programa que faz a ligação entre o telespectador e a emissora.
Vantagens do sinal digitalizado em canal aberto
Permite a transmissão no formato de alta definição (HDTV). A imagem é mais nítida, e chega sem fantasmas ou chuviscos na recepção. O som é em estéreo. A tela mais horizontalizada garante um campo de visão maior de uma cena.
Proporciona interatividade. O telespectador poderá interagir com programas que oferecem espaço para a participação da audiência. Pelo mesmo sistema, também será possível fazer compras online. Mas isso ocorrerá em etapas.
Outra novidade da TV digital é a mobilidade do sinal. Os programas poderão ser captados em televisores em movimento, como no carro, por exemplo. E no celular também será possível assistir à TV.
Cronograma de implantação
A TV digital começa neste domingo, na Região Metropolitana de São Paulo. Até junho de 2016, todo o país será coberto pelo sinal digitalizado. A RBS TV começa a transmissão digitalizada em Porto Alegre e Florianópolis no próximo ano.
Para usufruir da TV digital é necessário ter uma das seguintes condições
Conversor para que televisores de tubo ou tela plana (plasma/LCD) interpretem o sinal digital. Custam entre R$ 499 e R$ 1.199. Sem o conversor pode-se assistir à programação normalmente, mas sem os benefícios de melhor imagem e som
Qualquer modelo de televisão em uso ou à venda no Brasil necessita de um conversor para receber o sinal da TV digital. O televisor, contudo, precisa ter plugues na parte traseira. Se houver apenas a entrada de antena, o conversor não pode ser conectado
Também pode ser usado um televisor com o conversor embutido. Três fabricantes já lançaram modelos no país com preços entre R$ 8 mil e R$ 19 mil
De qualquer forma, é preciso uma antena (interna ou externa) que capte sinais UHF (do canal 14 em diante)
Redação
Zero Hora
Como ficam as TVs por assinatura
A Net já tem um decodificador para alta definição (HD) e pretende oferecer até o fim do ano nas cidades onde houver transmissão no novo formato. Os aparelhos Net Digital atualmente em uso não captam a alta definição
A Sky também terá um codificador para captar HD, mas ainda não conta com previsão de lançamento. Deve estar disponível ao longo de 2008
Enquanto não tiver os novos seletores, o assinante que pretende ver imagens em alta definição precisa dispor do conversor (ou um televisor com o conversor embutido) e a antena UHF. No controle remoto da TV deve fazer a troca de entrada do sinal, deixando de ver pelo sistema de assinatura para assistir ao canal aberto
Na antena parabólica
Não haverá alteração para quem assiste TVs abertas com o sinal vindo diretamente do satélite
— Na Europa, não existe plena interatividade, nos Estados Unidos não há nada, e são países em estágio mais avançado. Ela (a interatividade) é um passo e não pode ser cobrada agora.
Costa explicou que as fases da interatividade partiriam da necessidade de uma linha telefônica disponível na casa do telespectador, para poder fazer o contato com os programas da TV. O ministro comparou o processo à implantação da TV em cores no Brasil, no início da década de 1970, que também se deu por etapas.
— Estamos dando um passo importantíssimo, nos aparelhando para disputarmos uma posição de liderança na América do Sul, igualando-nos à Europa e próximos aos Estados Unidos — ressaltou Costa.
Para a interatividade funcionar, os conversores (e televisores prontos para a TV digital) precisam vir equipados com o softwares Ginga. O sistema está em desenvolvimento por universidades brasileiras. Os aparelhos à venda ainda não dispõem desse programa que faz a ligação entre o telespectador e a emissora.
Vantagens do sinal digitalizado em canal aberto
Permite a transmissão no formato de alta definição (HDTV). A imagem é mais nítida, e chega sem fantasmas ou chuviscos na recepção. O som é em estéreo. A tela mais horizontalizada garante um campo de visão maior de uma cena.
Proporciona interatividade. O telespectador poderá interagir com programas que oferecem espaço para a participação da audiência. Pelo mesmo sistema, também será possível fazer compras online. Mas isso ocorrerá em etapas.
Outra novidade da TV digital é a mobilidade do sinal. Os programas poderão ser captados em televisores em movimento, como no carro, por exemplo. E no celular também será possível assistir à TV.
Cronograma de implantação
A TV digital começa neste domingo, na Região Metropolitana de São Paulo. Até junho de 2016, todo o país será coberto pelo sinal digitalizado. A RBS TV começa a transmissão digitalizada em Porto Alegre e Florianópolis no próximo ano.
Para usufruir da TV digital é necessário ter uma das seguintes condições
Conversor para que televisores de tubo ou tela plana (plasma/LCD) interpretem o sinal digital. Custam entre R$ 499 e R$ 1.199. Sem o conversor pode-se assistir à programação normalmente, mas sem os benefícios de melhor imagem e som
Qualquer modelo de televisão em uso ou à venda no Brasil necessita de um conversor para receber o sinal da TV digital. O televisor, contudo, precisa ter plugues na parte traseira. Se houver apenas a entrada de antena, o conversor não pode ser conectado
Também pode ser usado um televisor com o conversor embutido. Três fabricantes já lançaram modelos no país com preços entre R$ 8 mil e R$ 19 mil
De qualquer forma, é preciso uma antena (interna ou externa) que capte sinais UHF (do canal 14 em diante)
Redação
Zero Hora
Como ficam as TVs por assinatura
A Net já tem um decodificador para alta definição (HD) e pretende oferecer até o fim do ano nas cidades onde houver transmissão no novo formato. Os aparelhos Net Digital atualmente em uso não captam a alta definição
A Sky também terá um codificador para captar HD, mas ainda não conta com previsão de lançamento. Deve estar disponível ao longo de 2008
Enquanto não tiver os novos seletores, o assinante que pretende ver imagens em alta definição precisa dispor do conversor (ou um televisor com o conversor embutido) e a antena UHF. No controle remoto da TV deve fazer a troca de entrada do sinal, deixando de ver pelo sistema de assinatura para assistir ao canal aberto
Na antena parabólica
Não haverá alteração para quem assiste TVs abertas com o sinal vindo diretamente do satélite
TV digital estréia apenas na Grande SP, sem interatividade e pedindo mais gastos
Redação
Folha Online
Finalmente a TV digital chega ao Brasil. As transmissões oficiais das emissoras abertas começam na noite do próximo domingo, apenas na Grande São Paulo. A promessa é de imagens melhores que as da analógica: o sinal pega ou não pega, sem o meio-termo de chuviscos e fantasmas.
Segundo normas do Fórum do SBTVD (Sistema Brasileiro deTV Digital), todas as emissoras abertas oferecerão sua programação, na íntegra, em formato digital a partir do próximo dia 2.
A maior parte dos programas será exibida em SD, que significa definição padrão, melhor que a atual, mas inferior à alta definição (HD ou full HD).
O formato HD é melhor que o de DVD, e é possível perceber bastante diferença em relação ao formato analógico até em televisões de tubo. O full HD só poderá ser assistido em TVs de alta resolução, que custam mais de R$ 3.000.
Para usufruir desse benefício, entretanto, será preciso ter uma antena UHF e adquirir um conversor, que custará entre R$ 499 e R$ 1.099; o governo esperava que eles fossem oferecidos por cerca de R$ 250.
Grande parte dos assinantes de TV paga vai precisar de duas caixinhas: a usada atualmente e o conversor para a TV digital aberta. Até agora, só a Net tem conversor híbrido.
Vantagens alardeadas da TV digital também não estarão acessíveis por enquanto. A escolha entre diversos programas simultâneos em um mesmo canal ainda não é viável, e a interatividade ainda está longe de se tornar realidade.
Como o sistema Ginga, responsável por essa funcionalidade, está ainda em fase de testes, é bem provável que o conversor adquirido hoje fique obsoleto em apenas um ano, quando o software que tirará a burrice da caixinha deve ficar pronto.
As emissoras dizem que estão se preparando para oferecer programas interativos, mas há ainda outra questão a solucionar: não foi definido qual será o canal por onde o telespectador mandará suas respostas --se a rede telefônica comum ou a banda larga.
É claro que essa tecnologia vai amadurecer; afinal,está apenas começando o que deve ser a principal mudança da televisão desde o lançamento, no Brasil, dos aparelhos coloridos na década de 1970. Por isso, se você ainda não quiser ou puder se adaptar, pode ficar tranqüilo: o sinal analógico estará disponível até julho de 2016.
Folha Online
Finalmente a TV digital chega ao Brasil. As transmissões oficiais das emissoras abertas começam na noite do próximo domingo, apenas na Grande São Paulo. A promessa é de imagens melhores que as da analógica: o sinal pega ou não pega, sem o meio-termo de chuviscos e fantasmas.
Segundo normas do Fórum do SBTVD (Sistema Brasileiro deTV Digital), todas as emissoras abertas oferecerão sua programação, na íntegra, em formato digital a partir do próximo dia 2.
A maior parte dos programas será exibida em SD, que significa definição padrão, melhor que a atual, mas inferior à alta definição (HD ou full HD).
O formato HD é melhor que o de DVD, e é possível perceber bastante diferença em relação ao formato analógico até em televisões de tubo. O full HD só poderá ser assistido em TVs de alta resolução, que custam mais de R$ 3.000.
Para usufruir desse benefício, entretanto, será preciso ter uma antena UHF e adquirir um conversor, que custará entre R$ 499 e R$ 1.099; o governo esperava que eles fossem oferecidos por cerca de R$ 250.
Grande parte dos assinantes de TV paga vai precisar de duas caixinhas: a usada atualmente e o conversor para a TV digital aberta. Até agora, só a Net tem conversor híbrido.
Vantagens alardeadas da TV digital também não estarão acessíveis por enquanto. A escolha entre diversos programas simultâneos em um mesmo canal ainda não é viável, e a interatividade ainda está longe de se tornar realidade.
Como o sistema Ginga, responsável por essa funcionalidade, está ainda em fase de testes, é bem provável que o conversor adquirido hoje fique obsoleto em apenas um ano, quando o software que tirará a burrice da caixinha deve ficar pronto.
As emissoras dizem que estão se preparando para oferecer programas interativos, mas há ainda outra questão a solucionar: não foi definido qual será o canal por onde o telespectador mandará suas respostas --se a rede telefônica comum ou a banda larga.
É claro que essa tecnologia vai amadurecer; afinal,está apenas começando o que deve ser a principal mudança da televisão desde o lançamento, no Brasil, dos aparelhos coloridos na década de 1970. Por isso, se você ainda não quiser ou puder se adaptar, pode ficar tranqüilo: o sinal analógico estará disponível até julho de 2016.
TV digital estréia apenas na Grande SP, sem interatividade e pedindo mais gastos
Redação
Folha Online
Finalmente a TV digital chega ao Brasil. As transmissões oficiais das emissoras abertas começam na noite do próximo domingo, apenas na Grande São Paulo. A promessa é de imagens melhores que as da analógica: o sinal pega ou não pega, sem o meio-termo de chuviscos e fantasmas.
Segundo normas do Fórum do SBTVD (Sistema Brasileiro deTV Digital), todas as emissoras abertas oferecerão sua programação, na íntegra, em formato digital a partir do próximo dia 2.
A maior parte dos programas será exibida em SD, que significa definição padrão, melhor que a atual, mas inferior à alta definição (HD ou full HD).
O formato HD é melhor que o de DVD, e é possível perceber bastante diferença em relação ao formato analógico até em televisões de tubo. O full HD só poderá ser assistido em TVs de alta resolução, que custam mais de R$ 3.000.
Para usufruir desse benefício, entretanto, será preciso ter uma antena UHF e adquirir um conversor, que custará entre R$ 499 e R$ 1.099; o governo esperava que eles fossem oferecidos por cerca de R$ 250.
Grande parte dos assinantes de TV paga vai precisar de duas caixinhas: a usada atualmente e o conversor para a TV digital aberta. Até agora, só a Net tem conversor híbrido.
Vantagens alardeadas da TV digital também não estarão acessíveis por enquanto. A escolha entre diversos programas simultâneos em um mesmo canal ainda não é viável, e a interatividade ainda está longe de se tornar realidade.
Como o sistema Ginga, responsável por essa funcionalidade, está ainda em fase de testes, é bem provável que o conversor adquirido hoje fique obsoleto em apenas um ano, quando o software que tirará a burrice da caixinha deve ficar pronto.
As emissoras dizem que estão se preparando para oferecer programas interativos, mas há ainda outra questão a solucionar: não foi definido qual será o canal por onde o telespectador mandará suas respostas --se a rede telefônica comum ou a banda larga.
É claro que essa tecnologia vai amadurecer; afinal,está apenas começando o que deve ser a principal mudança da televisão desde o lançamento, no Brasil, dos aparelhos coloridos na década de 1970. Por isso, se você ainda não quiser ou puder se adaptar, pode ficar tranqüilo: o sinal analógico estará disponível até julho de 2016.
Folha Online
Finalmente a TV digital chega ao Brasil. As transmissões oficiais das emissoras abertas começam na noite do próximo domingo, apenas na Grande São Paulo. A promessa é de imagens melhores que as da analógica: o sinal pega ou não pega, sem o meio-termo de chuviscos e fantasmas.
Segundo normas do Fórum do SBTVD (Sistema Brasileiro deTV Digital), todas as emissoras abertas oferecerão sua programação, na íntegra, em formato digital a partir do próximo dia 2.
A maior parte dos programas será exibida em SD, que significa definição padrão, melhor que a atual, mas inferior à alta definição (HD ou full HD).
O formato HD é melhor que o de DVD, e é possível perceber bastante diferença em relação ao formato analógico até em televisões de tubo. O full HD só poderá ser assistido em TVs de alta resolução, que custam mais de R$ 3.000.
Para usufruir desse benefício, entretanto, será preciso ter uma antena UHF e adquirir um conversor, que custará entre R$ 499 e R$ 1.099; o governo esperava que eles fossem oferecidos por cerca de R$ 250.
Grande parte dos assinantes de TV paga vai precisar de duas caixinhas: a usada atualmente e o conversor para a TV digital aberta. Até agora, só a Net tem conversor híbrido.
Vantagens alardeadas da TV digital também não estarão acessíveis por enquanto. A escolha entre diversos programas simultâneos em um mesmo canal ainda não é viável, e a interatividade ainda está longe de se tornar realidade.
Como o sistema Ginga, responsável por essa funcionalidade, está ainda em fase de testes, é bem provável que o conversor adquirido hoje fique obsoleto em apenas um ano, quando o software que tirará a burrice da caixinha deve ficar pronto.
As emissoras dizem que estão se preparando para oferecer programas interativos, mas há ainda outra questão a solucionar: não foi definido qual será o canal por onde o telespectador mandará suas respostas --se a rede telefônica comum ou a banda larga.
É claro que essa tecnologia vai amadurecer; afinal,está apenas começando o que deve ser a principal mudança da televisão desde o lançamento, no Brasil, dos aparelhos coloridos na década de 1970. Por isso, se você ainda não quiser ou puder se adaptar, pode ficar tranqüilo: o sinal analógico estará disponível até julho de 2016.
9/27/2007
À espera da TV digital
SÃO PAULO - Publicitários e anunciantes se preparam para o novo formato de televisão no Brasil - com suas vantagens e riscos.
O próximo dia 2 de dezembro foi programado para ser um marco na história da TV brasileira. É quando se inaugura oficialmente a televisão digital no Brasil. A partir desse dia, os recursos de alta definição e interatividade da nova tecnologia estarão disponíveis para os moradores de São Paulo, cidade que concentra 12% dos televisores do país. A maior parte da população - que precisará ter um aparelho adaptador cujo custo está estimado em cerca de 800 reais - pouco ou nada vai notar de imediato. Mas, nos bastidores das emissoras, da indústria e principalmente do mercado publicitário, as mudanças são mais uma etapa de uma longa corrida de obstáculos para ver quem chega primeiro e de forma mais eficaz ao telespectador de uma nova mídia. Em jogo está um desafio tão ou mais difícil do que o enfrentado pela publicidade com a internet no fim da década de 90: fazer dinheiro num mercado novo e fragmentado.
As cifras envolvidas são gigantescas e ainda difíceis de estimar com precisão. Estudos do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) encomendados pelo governo federal estimam que só as emissoras de TV deverão investir 5,5 bilhões de reais em equipamentos nos primeiros cinco anos da mudança. Todos os grandes fabricantes de eletroeletrônicos, por sua vez, começam a vender a partir de dezembro um adaptador para conectar as TVs ao novo sinal, o set-top box. Serão pelo menos 50 milhões de aparelhinhos até 2016 - um mercado emergente de pelo menos 125 bilhões de reais. Sem falar na troca progressiva de televisores e nos novos aparelhos que surgirão em decorrência da tecnologia, criando um mundo tão rico em oportunidades quanto em riscos para o mercado publicitário.
Entre os aparelhos eletrônicos que surgiram a reboque da TV digital no exterior - e são um sucesso - está o gravador digital de vídeo (DVR, na sigla em inglês), que permite ao espectador armazenar o conteúdo transmitido ao vivo para assistir quando quiser. Um dos recursos do dispositivo é "pular" os comerciais, o que tem provocado calafrios nos publicitários. Por enquanto, no Brasil, o DVR está disponível apenas para usuários de TV a cabo digital ou por satélite dispostos a pagar cerca de 1 000 reais pelo apetrecho, mas a tendência é que o equipamento se popularize com a disseminação da TV digital. Quando isso acontecer, a publicidade brasileira deverá estar preparada para um desafio poderoso. Nos Estados Unidos, estudos da Nielsen Media Research mostram que os usuários do DVR não assistem a 60% da publicidade em programas gravados. Não há evidências de que no Brasil será diferente. A operadora Sky constatou que 41% dos usuários do DVR não vêem comerciais.
Os publicitários já descobriram qual a primeira e mais óbvia alternativa para driblar essa espécie de fuga de telespectadores: incluir mais e mais merchandising na programação. O problema será fazer isso de forma que não irrite o consumidor. Para Angelo Frazão, vice-presidente de mídia da agência McCann Erickson, a tendência é replicar experiências como a do filme Náufrago, estrelado por Tom Hanks e repleto de inserções de merchandising que se misturam com a história. "Para poder ocupar mais espaço, esse tipo de inserção terá de ficar mais refinada na programação brasileira", diz Frazão. Outro modelo de inserção avaliado pelos publicitários são comerciais interativos, como o que a rede de fast food KFC veiculou no ano passado nos Estados Unidos, para promover um novo sanduíche. Visto em ritmo lento, o anúncio fornecia uma senha para que o consumidor acessasse com o controle remoto da TV o site do KFC e ganhasse o tal sanduíche grátis nas lojas da rede. Além de ter virado uma febre na internet, com os usuários trocando senhas entre si, o anúncio gerou polêmica entre as redes de TV - uma delas recusou-se a veiculá-lo e acusou o KFC de fazer propaganda subliminar. No Brasil, ficou famosa uma campanha interativa criada para o Mitsubishi Pajero veiculada em 2004 pela operadora Sky. O comercial permitia ao espectador navegar pelo filme com o uso do controle remoto como num site para conhecer os detalhes do carro. Os interessados recebiam depois um material promocional da Mitsubishi por mala direta.
O fato é que ainda há muito mais experimentação nessa área do que certezas - seja no Brasil, seja no resto do mundo. "Ter anúncios interativos não garante que todos os telespectadores estarão dispostos a interagir", diz Alexandre Gama, presidente da Neogama/BBH, responsável pelo anúncio da Mitsubishi. Depois dele, a Neogama/BBH não produziu nenhum outro filme nesses padrões. O argumento é que tais campanhas ainda atendem um público limitadíssimo. "Mas é uma tendência que inevitavelmente deverá vingar no futuro e para a qual precisamos estar preparados", diz Gama. Há três meses, a AgênciaClick, maior criadora de publicidade para internet no Brasil, instalou em sua sede em São Paulo um laboratório de pilotos de filmes interativos para clientes, produzindo e testando novos softwares para interatividade na TV. "A hora de aprender é agora, e é claro que isso tem custos", diz Abel Reis, sócio da Click. A agência já investiu 100 000 dólares no laboratório, que por enquanto é usado basicamente para testes. O mercado de publicidade brasileiro, que já passa por um momento de transformação, deve ficar ainda mais agitado com a estréia da TV digital.
O impacto na publicidade
Como a tecnologia digital afetará as propagandas na televisão
INTERATIVIDADE: Os espectadores poderão usar o controle remoto para “navegar” no comercial. Os publicitários deverão levar em conta essa particularidade no processo de produção dos anúncios e do conteúdo extra
SELETIVIDADE: A televisão digital favorecerá o uso de gravadores digitais de vídeo (DVRs), muito populares nos Estados Unidos.Assistindo apenas àquilo que quiser, no horário que quiser, o espectador poderá “pular” comerciais indesejados
QUALIDADE: As produtoras de filmes publicitários terão de investir em novos equipamentos de filmagem e iluminação em decorrência do aumento da qualidade das transmissões. Isso deve aumentar os custos de produção de comerciais
O próximo dia 2 de dezembro foi programado para ser um marco na história da TV brasileira. É quando se inaugura oficialmente a televisão digital no Brasil. A partir desse dia, os recursos de alta definição e interatividade da nova tecnologia estarão disponíveis para os moradores de São Paulo, cidade que concentra 12% dos televisores do país. A maior parte da população - que precisará ter um aparelho adaptador cujo custo está estimado em cerca de 800 reais - pouco ou nada vai notar de imediato. Mas, nos bastidores das emissoras, da indústria e principalmente do mercado publicitário, as mudanças são mais uma etapa de uma longa corrida de obstáculos para ver quem chega primeiro e de forma mais eficaz ao telespectador de uma nova mídia. Em jogo está um desafio tão ou mais difícil do que o enfrentado pela publicidade com a internet no fim da década de 90: fazer dinheiro num mercado novo e fragmentado.
As cifras envolvidas são gigantescas e ainda difíceis de estimar com precisão. Estudos do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) encomendados pelo governo federal estimam que só as emissoras de TV deverão investir 5,5 bilhões de reais em equipamentos nos primeiros cinco anos da mudança. Todos os grandes fabricantes de eletroeletrônicos, por sua vez, começam a vender a partir de dezembro um adaptador para conectar as TVs ao novo sinal, o set-top box. Serão pelo menos 50 milhões de aparelhinhos até 2016 - um mercado emergente de pelo menos 125 bilhões de reais. Sem falar na troca progressiva de televisores e nos novos aparelhos que surgirão em decorrência da tecnologia, criando um mundo tão rico em oportunidades quanto em riscos para o mercado publicitário.
Entre os aparelhos eletrônicos que surgiram a reboque da TV digital no exterior - e são um sucesso - está o gravador digital de vídeo (DVR, na sigla em inglês), que permite ao espectador armazenar o conteúdo transmitido ao vivo para assistir quando quiser. Um dos recursos do dispositivo é "pular" os comerciais, o que tem provocado calafrios nos publicitários. Por enquanto, no Brasil, o DVR está disponível apenas para usuários de TV a cabo digital ou por satélite dispostos a pagar cerca de 1 000 reais pelo apetrecho, mas a tendência é que o equipamento se popularize com a disseminação da TV digital. Quando isso acontecer, a publicidade brasileira deverá estar preparada para um desafio poderoso. Nos Estados Unidos, estudos da Nielsen Media Research mostram que os usuários do DVR não assistem a 60% da publicidade em programas gravados. Não há evidências de que no Brasil será diferente. A operadora Sky constatou que 41% dos usuários do DVR não vêem comerciais.
Os publicitários já descobriram qual a primeira e mais óbvia alternativa para driblar essa espécie de fuga de telespectadores: incluir mais e mais merchandising na programação. O problema será fazer isso de forma que não irrite o consumidor. Para Angelo Frazão, vice-presidente de mídia da agência McCann Erickson, a tendência é replicar experiências como a do filme Náufrago, estrelado por Tom Hanks e repleto de inserções de merchandising que se misturam com a história. "Para poder ocupar mais espaço, esse tipo de inserção terá de ficar mais refinada na programação brasileira", diz Frazão. Outro modelo de inserção avaliado pelos publicitários são comerciais interativos, como o que a rede de fast food KFC veiculou no ano passado nos Estados Unidos, para promover um novo sanduíche. Visto em ritmo lento, o anúncio fornecia uma senha para que o consumidor acessasse com o controle remoto da TV o site do KFC e ganhasse o tal sanduíche grátis nas lojas da rede. Além de ter virado uma febre na internet, com os usuários trocando senhas entre si, o anúncio gerou polêmica entre as redes de TV - uma delas recusou-se a veiculá-lo e acusou o KFC de fazer propaganda subliminar. No Brasil, ficou famosa uma campanha interativa criada para o Mitsubishi Pajero veiculada em 2004 pela operadora Sky. O comercial permitia ao espectador navegar pelo filme com o uso do controle remoto como num site para conhecer os detalhes do carro. Os interessados recebiam depois um material promocional da Mitsubishi por mala direta.
O fato é que ainda há muito mais experimentação nessa área do que certezas - seja no Brasil, seja no resto do mundo. "Ter anúncios interativos não garante que todos os telespectadores estarão dispostos a interagir", diz Alexandre Gama, presidente da Neogama/BBH, responsável pelo anúncio da Mitsubishi. Depois dele, a Neogama/BBH não produziu nenhum outro filme nesses padrões. O argumento é que tais campanhas ainda atendem um público limitadíssimo. "Mas é uma tendência que inevitavelmente deverá vingar no futuro e para a qual precisamos estar preparados", diz Gama. Há três meses, a AgênciaClick, maior criadora de publicidade para internet no Brasil, instalou em sua sede em São Paulo um laboratório de pilotos de filmes interativos para clientes, produzindo e testando novos softwares para interatividade na TV. "A hora de aprender é agora, e é claro que isso tem custos", diz Abel Reis, sócio da Click. A agência já investiu 100 000 dólares no laboratório, que por enquanto é usado basicamente para testes. O mercado de publicidade brasileiro, que já passa por um momento de transformação, deve ficar ainda mais agitado com a estréia da TV digital.
O impacto na publicidade
Como a tecnologia digital afetará as propagandas na televisão
INTERATIVIDADE: Os espectadores poderão usar o controle remoto para “navegar” no comercial. Os publicitários deverão levar em conta essa particularidade no processo de produção dos anúncios e do conteúdo extra
SELETIVIDADE: A televisão digital favorecerá o uso de gravadores digitais de vídeo (DVRs), muito populares nos Estados Unidos.Assistindo apenas àquilo que quiser, no horário que quiser, o espectador poderá “pular” comerciais indesejados
QUALIDADE: As produtoras de filmes publicitários terão de investir em novos equipamentos de filmagem e iluminação em decorrência do aumento da qualidade das transmissões. Isso deve aumentar os custos de produção de comerciais
À espera da TV digital
SÃO PAULO - Publicitários e anunciantes se preparam para o novo formato de televisão no Brasil - com suas vantagens e riscos.
O próximo dia 2 de dezembro foi programado para ser um marco na história da TV brasileira. É quando se inaugura oficialmente a televisão digital no Brasil. A partir desse dia, os recursos de alta definição e interatividade da nova tecnologia estarão disponíveis para os moradores de São Paulo, cidade que concentra 12% dos televisores do país. A maior parte da população - que precisará ter um aparelho adaptador cujo custo está estimado em cerca de 800 reais - pouco ou nada vai notar de imediato. Mas, nos bastidores das emissoras, da indústria e principalmente do mercado publicitário, as mudanças são mais uma etapa de uma longa corrida de obstáculos para ver quem chega primeiro e de forma mais eficaz ao telespectador de uma nova mídia. Em jogo está um desafio tão ou mais difícil do que o enfrentado pela publicidade com a internet no fim da década de 90: fazer dinheiro num mercado novo e fragmentado.
As cifras envolvidas são gigantescas e ainda difíceis de estimar com precisão. Estudos do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) encomendados pelo governo federal estimam que só as emissoras de TV deverão investir 5,5 bilhões de reais em equipamentos nos primeiros cinco anos da mudança. Todos os grandes fabricantes de eletroeletrônicos, por sua vez, começam a vender a partir de dezembro um adaptador para conectar as TVs ao novo sinal, o set-top box. Serão pelo menos 50 milhões de aparelhinhos até 2016 - um mercado emergente de pelo menos 125 bilhões de reais. Sem falar na troca progressiva de televisores e nos novos aparelhos que surgirão em decorrência da tecnologia, criando um mundo tão rico em oportunidades quanto em riscos para o mercado publicitário.
Entre os aparelhos eletrônicos que surgiram a reboque da TV digital no exterior - e são um sucesso - está o gravador digital de vídeo (DVR, na sigla em inglês), que permite ao espectador armazenar o conteúdo transmitido ao vivo para assistir quando quiser. Um dos recursos do dispositivo é "pular" os comerciais, o que tem provocado calafrios nos publicitários. Por enquanto, no Brasil, o DVR está disponível apenas para usuários de TV a cabo digital ou por satélite dispostos a pagar cerca de 1 000 reais pelo apetrecho, mas a tendência é que o equipamento se popularize com a disseminação da TV digital. Quando isso acontecer, a publicidade brasileira deverá estar preparada para um desafio poderoso. Nos Estados Unidos, estudos da Nielsen Media Research mostram que os usuários do DVR não assistem a 60% da publicidade em programas gravados. Não há evidências de que no Brasil será diferente. A operadora Sky constatou que 41% dos usuários do DVR não vêem comerciais.
Os publicitários já descobriram qual a primeira e mais óbvia alternativa para driblar essa espécie de fuga de telespectadores: incluir mais e mais merchandising na programação. O problema será fazer isso de forma que não irrite o consumidor. Para Angelo Frazão, vice-presidente de mídia da agência McCann Erickson, a tendência é replicar experiências como a do filme Náufrago, estrelado por Tom Hanks e repleto de inserções de merchandising que se misturam com a história. "Para poder ocupar mais espaço, esse tipo de inserção terá de ficar mais refinada na programação brasileira", diz Frazão. Outro modelo de inserção avaliado pelos publicitários são comerciais interativos, como o que a rede de fast food KFC veiculou no ano passado nos Estados Unidos, para promover um novo sanduíche. Visto em ritmo lento, o anúncio fornecia uma senha para que o consumidor acessasse com o controle remoto da TV o site do KFC e ganhasse o tal sanduíche grátis nas lojas da rede. Além de ter virado uma febre na internet, com os usuários trocando senhas entre si, o anúncio gerou polêmica entre as redes de TV - uma delas recusou-se a veiculá-lo e acusou o KFC de fazer propaganda subliminar. No Brasil, ficou famosa uma campanha interativa criada para o Mitsubishi Pajero veiculada em 2004 pela operadora Sky. O comercial permitia ao espectador navegar pelo filme com o uso do controle remoto como num site para conhecer os detalhes do carro. Os interessados recebiam depois um material promocional da Mitsubishi por mala direta.
O fato é que ainda há muito mais experimentação nessa área do que certezas - seja no Brasil, seja no resto do mundo. "Ter anúncios interativos não garante que todos os telespectadores estarão dispostos a interagir", diz Alexandre Gama, presidente da Neogama/BBH, responsável pelo anúncio da Mitsubishi. Depois dele, a Neogama/BBH não produziu nenhum outro filme nesses padrões. O argumento é que tais campanhas ainda atendem um público limitadíssimo. "Mas é uma tendência que inevitavelmente deverá vingar no futuro e para a qual precisamos estar preparados", diz Gama. Há três meses, a AgênciaClick, maior criadora de publicidade para internet no Brasil, instalou em sua sede em São Paulo um laboratório de pilotos de filmes interativos para clientes, produzindo e testando novos softwares para interatividade na TV. "A hora de aprender é agora, e é claro que isso tem custos", diz Abel Reis, sócio da Click. A agência já investiu 100 000 dólares no laboratório, que por enquanto é usado basicamente para testes. O mercado de publicidade brasileiro, que já passa por um momento de transformação, deve ficar ainda mais agitado com a estréia da TV digital.
O impacto na publicidade
Como a tecnologia digital afetará as propagandas na televisão
INTERATIVIDADE: Os espectadores poderão usar o controle remoto para “navegar” no comercial. Os publicitários deverão levar em conta essa particularidade no processo de produção dos anúncios e do conteúdo extra
SELETIVIDADE: A televisão digital favorecerá o uso de gravadores digitais de vídeo (DVRs), muito populares nos Estados Unidos.Assistindo apenas àquilo que quiser, no horário que quiser, o espectador poderá “pular” comerciais indesejados
QUALIDADE: As produtoras de filmes publicitários terão de investir em novos equipamentos de filmagem e iluminação em decorrência do aumento da qualidade das transmissões. Isso deve aumentar os custos de produção de comerciais
O próximo dia 2 de dezembro foi programado para ser um marco na história da TV brasileira. É quando se inaugura oficialmente a televisão digital no Brasil. A partir desse dia, os recursos de alta definição e interatividade da nova tecnologia estarão disponíveis para os moradores de São Paulo, cidade que concentra 12% dos televisores do país. A maior parte da população - que precisará ter um aparelho adaptador cujo custo está estimado em cerca de 800 reais - pouco ou nada vai notar de imediato. Mas, nos bastidores das emissoras, da indústria e principalmente do mercado publicitário, as mudanças são mais uma etapa de uma longa corrida de obstáculos para ver quem chega primeiro e de forma mais eficaz ao telespectador de uma nova mídia. Em jogo está um desafio tão ou mais difícil do que o enfrentado pela publicidade com a internet no fim da década de 90: fazer dinheiro num mercado novo e fragmentado.
As cifras envolvidas são gigantescas e ainda difíceis de estimar com precisão. Estudos do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) encomendados pelo governo federal estimam que só as emissoras de TV deverão investir 5,5 bilhões de reais em equipamentos nos primeiros cinco anos da mudança. Todos os grandes fabricantes de eletroeletrônicos, por sua vez, começam a vender a partir de dezembro um adaptador para conectar as TVs ao novo sinal, o set-top box. Serão pelo menos 50 milhões de aparelhinhos até 2016 - um mercado emergente de pelo menos 125 bilhões de reais. Sem falar na troca progressiva de televisores e nos novos aparelhos que surgirão em decorrência da tecnologia, criando um mundo tão rico em oportunidades quanto em riscos para o mercado publicitário.
Entre os aparelhos eletrônicos que surgiram a reboque da TV digital no exterior - e são um sucesso - está o gravador digital de vídeo (DVR, na sigla em inglês), que permite ao espectador armazenar o conteúdo transmitido ao vivo para assistir quando quiser. Um dos recursos do dispositivo é "pular" os comerciais, o que tem provocado calafrios nos publicitários. Por enquanto, no Brasil, o DVR está disponível apenas para usuários de TV a cabo digital ou por satélite dispostos a pagar cerca de 1 000 reais pelo apetrecho, mas a tendência é que o equipamento se popularize com a disseminação da TV digital. Quando isso acontecer, a publicidade brasileira deverá estar preparada para um desafio poderoso. Nos Estados Unidos, estudos da Nielsen Media Research mostram que os usuários do DVR não assistem a 60% da publicidade em programas gravados. Não há evidências de que no Brasil será diferente. A operadora Sky constatou que 41% dos usuários do DVR não vêem comerciais.
Os publicitários já descobriram qual a primeira e mais óbvia alternativa para driblar essa espécie de fuga de telespectadores: incluir mais e mais merchandising na programação. O problema será fazer isso de forma que não irrite o consumidor. Para Angelo Frazão, vice-presidente de mídia da agência McCann Erickson, a tendência é replicar experiências como a do filme Náufrago, estrelado por Tom Hanks e repleto de inserções de merchandising que se misturam com a história. "Para poder ocupar mais espaço, esse tipo de inserção terá de ficar mais refinada na programação brasileira", diz Frazão. Outro modelo de inserção avaliado pelos publicitários são comerciais interativos, como o que a rede de fast food KFC veiculou no ano passado nos Estados Unidos, para promover um novo sanduíche. Visto em ritmo lento, o anúncio fornecia uma senha para que o consumidor acessasse com o controle remoto da TV o site do KFC e ganhasse o tal sanduíche grátis nas lojas da rede. Além de ter virado uma febre na internet, com os usuários trocando senhas entre si, o anúncio gerou polêmica entre as redes de TV - uma delas recusou-se a veiculá-lo e acusou o KFC de fazer propaganda subliminar. No Brasil, ficou famosa uma campanha interativa criada para o Mitsubishi Pajero veiculada em 2004 pela operadora Sky. O comercial permitia ao espectador navegar pelo filme com o uso do controle remoto como num site para conhecer os detalhes do carro. Os interessados recebiam depois um material promocional da Mitsubishi por mala direta.
O fato é que ainda há muito mais experimentação nessa área do que certezas - seja no Brasil, seja no resto do mundo. "Ter anúncios interativos não garante que todos os telespectadores estarão dispostos a interagir", diz Alexandre Gama, presidente da Neogama/BBH, responsável pelo anúncio da Mitsubishi. Depois dele, a Neogama/BBH não produziu nenhum outro filme nesses padrões. O argumento é que tais campanhas ainda atendem um público limitadíssimo. "Mas é uma tendência que inevitavelmente deverá vingar no futuro e para a qual precisamos estar preparados", diz Gama. Há três meses, a AgênciaClick, maior criadora de publicidade para internet no Brasil, instalou em sua sede em São Paulo um laboratório de pilotos de filmes interativos para clientes, produzindo e testando novos softwares para interatividade na TV. "A hora de aprender é agora, e é claro que isso tem custos", diz Abel Reis, sócio da Click. A agência já investiu 100 000 dólares no laboratório, que por enquanto é usado basicamente para testes. O mercado de publicidade brasileiro, que já passa por um momento de transformação, deve ficar ainda mais agitado com a estréia da TV digital.
O impacto na publicidade
Como a tecnologia digital afetará as propagandas na televisão
INTERATIVIDADE: Os espectadores poderão usar o controle remoto para “navegar” no comercial. Os publicitários deverão levar em conta essa particularidade no processo de produção dos anúncios e do conteúdo extra
SELETIVIDADE: A televisão digital favorecerá o uso de gravadores digitais de vídeo (DVRs), muito populares nos Estados Unidos.Assistindo apenas àquilo que quiser, no horário que quiser, o espectador poderá “pular” comerciais indesejados
QUALIDADE: As produtoras de filmes publicitários terão de investir em novos equipamentos de filmagem e iluminação em decorrência do aumento da qualidade das transmissões. Isso deve aumentar os custos de produção de comerciais
9/09/2007
Prepare-se para TV digital
Ao comprar uma televisão nova agora, é bom pensar já na perspectiva da chegada das transmissões digitais, no final do ano. Essa tecnologia traz imagens com muito mais qualidade - mas, para aproveitá-la, o aparelho de TV deve ter alta definição. As TVs comuns têm definição de 480 linhas horizontais. A maioria dos aparelhos de plasma e LCD (cristal líquido) atuam com resolução um pouco maior, de 720 linhas. A alta definição (HD) propriamente dita existe em aparelhos com 1080 linhas horizontais. Ainda mais caros, esses televisores têm qualidade de imagem muito superior, explica o professor Eduardo Pellanda, da PUCRS.
Prepare-se para TV digital
Ao comprar uma televisão nova agora, é bom pensar já na perspectiva da chegada das transmissões digitais, no final do ano. Essa tecnologia traz imagens com muito mais qualidade - mas, para aproveitá-la, o aparelho de TV deve ter alta definição. As TVs comuns têm definição de 480 linhas horizontais. A maioria dos aparelhos de plasma e LCD (cristal líquido) atuam com resolução um pouco maior, de 720 linhas. A alta definição (HD) propriamente dita existe em aparelhos com 1080 linhas horizontais. Ainda mais caros, esses televisores têm qualidade de imagem muito superior, explica o professor Eduardo Pellanda, da PUCRS.
9/08/2007
Finep anuncia financiamento para projetos relacionados a setop box para TV digital
30/08/2007
A agência de fomento à inovação tem R$ 450 milhões para atender a cinco setores
Os equipamentos de acesso à televisão digital foram incluídos pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) entre os bens que podem receber subvenção econômica do pacote de R$ 450 milhões que será anunciado na tarde desta sexta-feira, 31, no Rio de Janeiro, pela Financiadora Estudos e Projetos (Finep), agência do MCT voltada para a inovação tecnológica em áreas estratégicas.
O pacote, cujo detalhamento será apresentado pelo presidente da Finep, Luís Fernandes, também atenderá projetos inovadoras nas áreas de biocombustíveis e remédios, e setores tradicionais como construção civil e fruticultura. O ministro Sergio Resende (MCT) havia revelado, semana passada, que a licitação das subvenções estava em estudo pela pasta e que esperava obter resposta positiva de empresas interessadas em produzir software para a televisão digital.
A televisão digital começa a dar seus primeiros passos este ano, com o início das transmissões em 2 de dezembro, pela cidade de São Paulo. A troca de tecnologia - a analógica começa a sair de cena quase 60 anos após a introdução da televisão no país - terá grande repercussão na indústria, que precisará estar preparada para a reposição de quase 90 milhões de aparelhos de televisão e, até que isso aconteça, oferecer uma caixa conversora (setop box) que seja acessível ao grande público ou com sofisticações que viabilizem inclusive a interatividade com o telespectador.
Esta caixa permitirá aos donos de televisores analógicos que equipam residências em todo o país, receber o sinal digital por preço que o ministro Hélio Costa pretende situar na faixa entre R$ 100,00 e R$ 200,00.
A agência de fomento à inovação tem R$ 450 milhões para atender a cinco setores
Os equipamentos de acesso à televisão digital foram incluídos pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) entre os bens que podem receber subvenção econômica do pacote de R$ 450 milhões que será anunciado na tarde desta sexta-feira, 31, no Rio de Janeiro, pela Financiadora Estudos e Projetos (Finep), agência do MCT voltada para a inovação tecnológica em áreas estratégicas.
O pacote, cujo detalhamento será apresentado pelo presidente da Finep, Luís Fernandes, também atenderá projetos inovadoras nas áreas de biocombustíveis e remédios, e setores tradicionais como construção civil e fruticultura. O ministro Sergio Resende (MCT) havia revelado, semana passada, que a licitação das subvenções estava em estudo pela pasta e que esperava obter resposta positiva de empresas interessadas em produzir software para a televisão digital.
A televisão digital começa a dar seus primeiros passos este ano, com o início das transmissões em 2 de dezembro, pela cidade de São Paulo. A troca de tecnologia - a analógica começa a sair de cena quase 60 anos após a introdução da televisão no país - terá grande repercussão na indústria, que precisará estar preparada para a reposição de quase 90 milhões de aparelhos de televisão e, até que isso aconteça, oferecer uma caixa conversora (setop box) que seja acessível ao grande público ou com sofisticações que viabilizem inclusive a interatividade com o telespectador.
Esta caixa permitirá aos donos de televisores analógicos que equipam residências em todo o país, receber o sinal digital por preço que o ministro Hélio Costa pretende situar na faixa entre R$ 100,00 e R$ 200,00.
Finep anuncia financiamento para projetos relacionados a setop box para TV digital
30/08/2007
A agência de fomento à inovação tem R$ 450 milhões para atender a cinco setores
Os equipamentos de acesso à televisão digital foram incluídos pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) entre os bens que podem receber subvenção econômica do pacote de R$ 450 milhões que será anunciado na tarde desta sexta-feira, 31, no Rio de Janeiro, pela Financiadora Estudos e Projetos (Finep), agência do MCT voltada para a inovação tecnológica em áreas estratégicas.
O pacote, cujo detalhamento será apresentado pelo presidente da Finep, Luís Fernandes, também atenderá projetos inovadoras nas áreas de biocombustíveis e remédios, e setores tradicionais como construção civil e fruticultura. O ministro Sergio Resende (MCT) havia revelado, semana passada, que a licitação das subvenções estava em estudo pela pasta e que esperava obter resposta positiva de empresas interessadas em produzir software para a televisão digital.
A televisão digital começa a dar seus primeiros passos este ano, com o início das transmissões em 2 de dezembro, pela cidade de São Paulo. A troca de tecnologia - a analógica começa a sair de cena quase 60 anos após a introdução da televisão no país - terá grande repercussão na indústria, que precisará estar preparada para a reposição de quase 90 milhões de aparelhos de televisão e, até que isso aconteça, oferecer uma caixa conversora (setop box) que seja acessível ao grande público ou com sofisticações que viabilizem inclusive a interatividade com o telespectador.
Esta caixa permitirá aos donos de televisores analógicos que equipam residências em todo o país, receber o sinal digital por preço que o ministro Hélio Costa pretende situar na faixa entre R$ 100,00 e R$ 200,00.
A agência de fomento à inovação tem R$ 450 milhões para atender a cinco setores
Os equipamentos de acesso à televisão digital foram incluídos pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) entre os bens que podem receber subvenção econômica do pacote de R$ 450 milhões que será anunciado na tarde desta sexta-feira, 31, no Rio de Janeiro, pela Financiadora Estudos e Projetos (Finep), agência do MCT voltada para a inovação tecnológica em áreas estratégicas.
O pacote, cujo detalhamento será apresentado pelo presidente da Finep, Luís Fernandes, também atenderá projetos inovadoras nas áreas de biocombustíveis e remédios, e setores tradicionais como construção civil e fruticultura. O ministro Sergio Resende (MCT) havia revelado, semana passada, que a licitação das subvenções estava em estudo pela pasta e que esperava obter resposta positiva de empresas interessadas em produzir software para a televisão digital.
A televisão digital começa a dar seus primeiros passos este ano, com o início das transmissões em 2 de dezembro, pela cidade de São Paulo. A troca de tecnologia - a analógica começa a sair de cena quase 60 anos após a introdução da televisão no país - terá grande repercussão na indústria, que precisará estar preparada para a reposição de quase 90 milhões de aparelhos de televisão e, até que isso aconteça, oferecer uma caixa conversora (setop box) que seja acessível ao grande público ou com sofisticações que viabilizem inclusive a interatividade com o telespectador.
Esta caixa permitirá aos donos de televisores analógicos que equipam residências em todo o país, receber o sinal digital por preço que o ministro Hélio Costa pretende situar na faixa entre R$ 100,00 e R$ 200,00.
TV Digital: TV Cultura quer multiprogramação
O presidente da Fundação Padre Anchieta, Paulo Markun, afirmou ao Tela Viva News que a TV Cultura realiza um estudo para definir os rumos dos possíveis canais a serem programados pela fundação, com a chegada da TV digital. Esse estudo será apresentado em setembro ao conselho curador da emissora. Segundo Markun, a multiprogramação é uma reivindicação das TVs públicas brasileiras e, caso este seja o caminho tomado pela TV Cultura, a educação é uma das metas, apontando a possibilidade de usar parte do espectro do canal digital para educação à distância. 'O que existe hoje é uma conversa com a Secretaria de Educação Superior e com o Governo do Estado para decidir diretrizes', disse o presidente da fundação à Tela Viva News.
TV Digital: TV Cultura quer multiprogramação
O presidente da Fundação Padre Anchieta, Paulo Markun, afirmou ao Tela Viva News que a TV Cultura realiza um estudo para definir os rumos dos possíveis canais a serem programados pela fundação, com a chegada da TV digital. Esse estudo será apresentado em setembro ao conselho curador da emissora. Segundo Markun, a multiprogramação é uma reivindicação das TVs públicas brasileiras e, caso este seja o caminho tomado pela TV Cultura, a educação é uma das metas, apontando a possibilidade de usar parte do espectro do canal digital para educação à distância. 'O que existe hoje é uma conversa com a Secretaria de Educação Superior e com o Governo do Estado para decidir diretrizes', disse o presidente da fundação à Tela Viva News.
Bloqueador ameaça TV Digital
A possibilidade de o governo aprovar a adoção de um bloquedor na TV digital para impedir a cópia de programas gerou polêmica, na última quarta-feira, na audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. O diretor da Associação Paulista de Cineastas, Ícaro Martins, disse na audiência que há formas de controlar a pirataria com bloqueadores tecnológicos. Segundo ele, o direito à cópia para uso pessoal deve estar garantido já na compra do aparelho.
Bloqueador ameaça TV Digital
A possibilidade de o governo aprovar a adoção de um bloquedor na TV digital para impedir a cópia de programas gerou polêmica, na última quarta-feira, na audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. O diretor da Associação Paulista de Cineastas, Ícaro Martins, disse na audiência que há formas de controlar a pirataria com bloqueadores tecnológicos. Segundo ele, o direito à cópia para uso pessoal deve estar garantido já na compra do aparelho.
9/06/2007
TV digital na parabólica racha emissoras
A transmissão de TV digital via satélite para os 15 milhões de domicílios brasileiros que possuem antenas parabólicas rachou as redes de TV e colocou o Ministério das Comunicações em uma situação delicada.
Há duas semanas, Band e Rede TV! entregaram ao ministro Hélio Costa documento em que pedem a implantação do ISDB-S, a versão para satélite do padrão de TV digital japonês, adotado pelo Brasil. Por enquanto, as redes só podem transmitir TV digital por via terrestre, começando por São Paulo.
A liberação da transmissão via satélite daria acesso imediato à TV digital aos proprietários de parabólicas (desde que comprem um novo receptor). A TV digital chegaria já a cidades que só receberiam a nova tecnologia daqui a dez anos. "Seria uma forma de democratizar o acesso à TV digital e de baratear as caixas receptoras", diz Frederico Nogueira, diretor da Band.
O problema é que a Globo é contra, porque as parabólicas afetam as receitas publicitárias regionais. Embora SBT e Record ainda estudem o assunto, a Abert é contra a medida. Vice-presidente institucional da Globo, Evandro Guimarães discutirá o assunto hoje em reunião com a Band e a Rede TV!.
Enquanto isso, o Ministério das Comunicações, que não quer desagradar à Globo, ganha tempo. Diz "que a prioridade é cumprir o decreto 5.820/06, que estabelece o cronograma da TV digital [terrestre]".
Há duas semanas, Band e Rede TV! entregaram ao ministro Hélio Costa documento em que pedem a implantação do ISDB-S, a versão para satélite do padrão de TV digital japonês, adotado pelo Brasil. Por enquanto, as redes só podem transmitir TV digital por via terrestre, começando por São Paulo.
A liberação da transmissão via satélite daria acesso imediato à TV digital aos proprietários de parabólicas (desde que comprem um novo receptor). A TV digital chegaria já a cidades que só receberiam a nova tecnologia daqui a dez anos. "Seria uma forma de democratizar o acesso à TV digital e de baratear as caixas receptoras", diz Frederico Nogueira, diretor da Band.
O problema é que a Globo é contra, porque as parabólicas afetam as receitas publicitárias regionais. Embora SBT e Record ainda estudem o assunto, a Abert é contra a medida. Vice-presidente institucional da Globo, Evandro Guimarães discutirá o assunto hoje em reunião com a Band e a Rede TV!.
Enquanto isso, o Ministério das Comunicações, que não quer desagradar à Globo, ganha tempo. Diz "que a prioridade é cumprir o decreto 5.820/06, que estabelece o cronograma da TV digital [terrestre]".
TV digital na parabólica racha emissoras
A transmissão de TV digital via satélite para os 15 milhões de domicílios brasileiros que possuem antenas parabólicas rachou as redes de TV e colocou o Ministério das Comunicações em uma situação delicada.
Há duas semanas, Band e Rede TV! entregaram ao ministro Hélio Costa documento em que pedem a implantação do ISDB-S, a versão para satélite do padrão de TV digital japonês, adotado pelo Brasil. Por enquanto, as redes só podem transmitir TV digital por via terrestre, começando por São Paulo.
A liberação da transmissão via satélite daria acesso imediato à TV digital aos proprietários de parabólicas (desde que comprem um novo receptor). A TV digital chegaria já a cidades que só receberiam a nova tecnologia daqui a dez anos. "Seria uma forma de democratizar o acesso à TV digital e de baratear as caixas receptoras", diz Frederico Nogueira, diretor da Band.
O problema é que a Globo é contra, porque as parabólicas afetam as receitas publicitárias regionais. Embora SBT e Record ainda estudem o assunto, a Abert é contra a medida. Vice-presidente institucional da Globo, Evandro Guimarães discutirá o assunto hoje em reunião com a Band e a Rede TV!.
Enquanto isso, o Ministério das Comunicações, que não quer desagradar à Globo, ganha tempo. Diz "que a prioridade é cumprir o decreto 5.820/06, que estabelece o cronograma da TV digital [terrestre]".
Há duas semanas, Band e Rede TV! entregaram ao ministro Hélio Costa documento em que pedem a implantação do ISDB-S, a versão para satélite do padrão de TV digital japonês, adotado pelo Brasil. Por enquanto, as redes só podem transmitir TV digital por via terrestre, começando por São Paulo.
A liberação da transmissão via satélite daria acesso imediato à TV digital aos proprietários de parabólicas (desde que comprem um novo receptor). A TV digital chegaria já a cidades que só receberiam a nova tecnologia daqui a dez anos. "Seria uma forma de democratizar o acesso à TV digital e de baratear as caixas receptoras", diz Frederico Nogueira, diretor da Band.
O problema é que a Globo é contra, porque as parabólicas afetam as receitas publicitárias regionais. Embora SBT e Record ainda estudem o assunto, a Abert é contra a medida. Vice-presidente institucional da Globo, Evandro Guimarães discutirá o assunto hoje em reunião com a Band e a Rede TV!.
Enquanto isso, o Ministério das Comunicações, que não quer desagradar à Globo, ganha tempo. Diz "que a prioridade é cumprir o decreto 5.820/06, que estabelece o cronograma da TV digital [terrestre]".
9/05/2007
9/01/2007
O artigo TCC
Pessoal,
É chegada a hora de fazer a divulgação do nosso artigo. Em função de nunca er sido publicado.
Eis o meu artigo sobre TV Digital no Brasil. Hoje, 1º de setembro de 2007, a quase 3 meses da 1ª transmissão digital da história do Brsil, a TV digital por enquanto não despertou maiores impactos no mercado e interesses da população. Em função das promessas governamentais de total acesso das classes menos abastadas da sociedade ao set-top-on-box, nada foi feito até o presente momento.
Iniciativas bastantes peculiares tem acontecido aqui em Salvador. O grupo de pesquisa da UFBA da rede móvel,do programa de pós graduação em comunicação social Wi-fi quer descobrir lugaraes onde podem acesar a internet wi-fi.o link: http://blog.ufba.br/wifisalvador
Caso alguém tenha descoberto um desses locais, falor informar no endereço já passado.
Gostaria muito do seu comentário, após a leitura deste documento. Me ajudaria sobremaneira nas minhas dúvudas que me inquietam a respeito da TV digital.
Grato
M+
É chegada a hora de fazer a divulgação do nosso artigo. Em função de nunca er sido publicado.
Eis o meu artigo sobre TV Digital no Brasil. Hoje, 1º de setembro de 2007, a quase 3 meses da 1ª transmissão digital da história do Brsil, a TV digital por enquanto não despertou maiores impactos no mercado e interesses da população. Em função das promessas governamentais de total acesso das classes menos abastadas da sociedade ao set-top-on-box, nada foi feito até o presente momento.
Iniciativas bastantes peculiares tem acontecido aqui em Salvador. O grupo de pesquisa da UFBA da rede móvel,do programa de pós graduação em comunicação social Wi-fi quer descobrir lugaraes onde podem acesar a internet wi-fi.o link: http://blog.ufba.br/wifisalvador
Caso alguém tenha descoberto um desses locais, falor informar no endereço já passado.
Gostaria muito do seu comentário, após a leitura deste documento. Me ajudaria sobremaneira nas minhas dúvudas que me inquietam a respeito da TV digital.
Grato
M+
O artigo TCC
Pessoal,
É chegada a hora de fazer a divulgação do nosso artigo. Em função de nunca ter sido publicado.
Eis o meu artigo sobre TV Digital no Brasil. Hoje, 1º de setembro de 2007, a quase 3 meses da 1ª transmissão digital da história do Brasil, a TV digital por enquanto não despertou maiores impactos no mercado e interesses da população. Em função das promessas governamentais de total acesso das classes menos abastadas da sociedade ao set-top-on-box, nada foi feito até o presente momento.
Iniciativas bastantes peculiares tem acontecido aqui em Salvador. O grupo de pesquisa da UFBA da rede móvel, do programa de pós graduação em comunicação social Wi-fi quer descobrir lugaraes onde podem acesar a internet wi-fi.o link: http://blog.ufba.br/wifisalvador
Caso alguém tenha descoberto um desses locais, falor informar no endereço já passado.
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Grato
M+
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